domingo, 26 de fevereiro de 2012

Sou dessa leva de gente que tem como sina ver demais. Sentir demais. Traço de nascença. Mas não tem jeito, nunca terá, nascer assim é irremediável, o que é preciso é desaprender o medo. Alguns sentem vida, sentem beleza, sentem amor, com doses de conta-gotas. Eu, não: é uma chuvarada dentro de mim.

Fotografando para a revista Debutantes!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Peça: "A Greve do Sexo"

Que as dificuldades que eu experimentar ao longo da jornada não me roubem a capacidade de encanto que eu tenho por isso. A coragem para me aproximar, um pouquinho mais a cada dia, da realização desse sonho que me move. A ideia de que a minha vida possa somar no mundo, de alguma forma. A intenção de não morrer como uma planta que engasgou e não disse a sua flor. Não importa o quanto às vezes seja difícil, o quanto às vezes eu me atrapalhe, o quanto às vezes eu seja a densa nuvem que esconde o meu próprio sol, quantas vezes seja preciso recomeçar: combinei comigo não desistir de mim. Quanto mais o tempo passa, mais amorosamente, mais contente, mais compassiva, eu cumpro esse trato.